A insólita história da tentativa de assalto ao Banco Comercial de Miami, perpetrada por Paulo Almeida, continua a dar que falar. As autoridades americanas suspeitam que quem estava, afinal, ao telefone seria Allan Guedes Sharif, de 27 anos. Um indivíduo natural de Torre de Tavares, em Magualde. Ao que parece, Sharif, luso – americano que residiu em Torre de Tavares até aos doze anos e que depois partiu para a América, estaria ao telefone de Portugal. Sharif regressou a Portugal, de resto, há três anos, porque era procurado nos Estados Unidos pelas autoridades, por suspeita de envolvimento em vários crimes de fraude e roubo.Há já quem garanta, por outro lado, que o insólito assalto terá sido motivo por alguém que se quis desfazer de Paulo Almeida, para evitar que este falasse no âmbito do processo judicial sobre o seu matadouro. Um processo que, alegadamente envolve também responsáveis de uma agência bancária de Viseu. Este processo relativo ao Matadouro de Paulo Almeida, situado em Casal Vasco, começou há quatro anos e em causa estão crimes de burla económica e abate ilegal.Allan Shariff é agora procurado pelas polícias portuguesas e americanas e terá fugido para Lisboa quando soube que o assalto correu mal. Também já se sabe que quem irá defender em Tribunal Paulo Almeida será um advogado conhecido internacionalmente, Frank Rubino. Um advogado que cobra honorários elevados. Também ainda não se sabe como é que este advogado surge envolvido no processo, mas há quem garanta que a escolha terá sido determinada pelo próprio Tribunal. Anteontem, Paulo Almeida foi ouvido em tribunal, tendo sido determinada a sua prisão preventiva. Para já, sabe-se que poderá ser condenado a uma pena de cadeia de 15 anos. Recordo-lhe que a tentativa de assalto ao banco em Miami, altamente mediatizada no Estados Unidos, deu-se a 29 de Março. Paulo Almeida foi imediatamente preso. Agora é avançada a possibilidade de Paulo Almeida, 45 anos, natural e residente em Casal Vasco, no concelho de Fornos de Algodres, ter caído numa armadilha montada pelo mentor do crime, Allan Shariff, de Torre de Tavares, Mangualde. A ideia seria evitar que Paulo Almeida falasse em Portugal no processo judicial em que o seu matadouro está envolvido.
Rosa Ramos
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1 comentário:
Parece que a nossa terra so aparece nos jornais pelas piores razoes!!!
E tinha que ser logo aqui, nesta terra das oportunidades, que parte dos factos ocorreram.
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